Terça, 23 de junho de 2015 às 14:20

Justiça proíbe acampamento de atingidos na sede da Copel em Capitão

Fonte: Catve


A Justiça do Paraná expediu um interdito proibitório para impedir a ocupação do prédio da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica) em Capitão Leônidas Marques.
Com a decisão, os agricultores foram comunicados ainda ontem (22) que estão proibidos de acampar na empresa. Também foi concedida liminar de reintegração de posse.
Eles decidiram sair do prédio, mas continuarão com os protestos ao lado de fora, em frente à sede da Companhia. A liminar prevê multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Os manifestantes fazem parte das mais de 300 famílias atingidas pelas enchentes do Rio Iguaçu em junho de 2014 quando a Usina Hidrelétrica do Salto Caxias abriu as 14 comportas para vazão de água todas de uma só vez.
A Copel anunciou na semana passada indenização para 84 famílias, porém 310 esperam ressarcimento dos danos.
Os produtores já participaram de cinco reuniões para tentar chegar a um acordo, porém até agora não foram informados sobre quando o pagamento será realizado. Eles prometem seguir acampados até que os acordos sejam firmados.

Copel
A Copel informou por nota que vai participar de uma reunião na próxima quinta-feira (25) em Cascavel, com lideranças das famílias afetadas pela cheia do Rio Iguaçu.
A empresa informou que não é responsável pelo ocorrido, mas que vai prestar ajuda humanitária às famílias em situação de vulnerabilidade social pré-cadastradas pela Defesa Civil e pelas prefeituras de Capanema, Capitão Leônidas Marques, Realeza, Nova Prata do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida e Santa Lúcia.
A análise preliminar da Copel indica que, de um total de 310 cadastrados pelos municípios, mais de 95% podem ser enquadrados nos critérios de vulnerabilidade social definidos pelo Ministério Público Estadual (MPE) e 36% já estão aptos a receber a ajuda.
Os outros casos serão atendidos após vistoria. Na pauta do encontro estão incluídos o embasamento legal para os pagamentos, o enquadramento das famílias conforme acordo com o MPE e Defensoria Pública, detalhamento das ações futuras e possíveis datas de pagamento.



Fonte: Catve

Fonte:

Veja também: