Quinta, 08 de julho de 2021 às 07:34

Organizadores de festa clandestina em Nova Esperança prestarão serviços comunitários para pagar pena


Os dois organizadores de uma festa clandestina em Nova Esperança, irão prestar serviços comunitários como pena.

De acordo com o Ministério Público do Paraná, eles irão prestar serviços à comunidade por seis meses (trabalhando no Cemitério Municipal), a partir de proposta de transação penal apresentada pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 1ᵃ Promotoria de Justiça da comarca. Além disso, ele se comprometeram a não organizar ou participar de festas que descumpram as medidas sanitárias de prevenção à atual pandemia de Covid-19.

Conforme apurado pela Promotoria de Justiça, a festa ocorreu em 3 de abril, com a presença de dezenas de pessoas, sem uso de máscaras. O proprietário do local onde aconteceu o evento (um sítio na Gleba Capelinha) já havia recebido multa de R$ 5 mil, aplicada pela Vigilância Sanitária, por descumprimento ao decreto municipal que estabelece restrições para contenção da pandemia. Outras 16 pessoas identificadas em vídeos da festa foram multadas em R$ 300 cada.

A transação penal, aplicável para crimes de menor potencial ofensivo, é um acordo firmado entre o réu e o Ministério Público, como alternativa ao oferecimento da denúncia, no qual o acusado aceita cumprir pena antecipada de multa ou restrição de direitos, com arquivamento do processo.

De acordo com o boletim mais recente divulgado pela Prefeitura de Nova Esperança, o município teve até terça-feira (6) 2.892 casos confirmados de Covid-19, com 78 mortes.

 

Fonte: MPPR

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