Sexta, 14 de fevereiro de 2014 às 08:43

Horário de verão termina neste fim de semana

Atrase seu relógio



Termina neste fim de semana a 39ª edição do horário brasileiro de verão. Dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, devem atrasar o relógio em uma hora, à meia-noite de sábado para domingo, voltando a marcar 23 horas. A mudança deixará o dia 15 de fevereiro mais longo, com 25 horas, repondo a hora que foi adiantada no dia 20 de outubro do ano passado. Nos quatro meses em que esteve em vigência, a estimativa é que a medida tenha reduzido em torno de 4% os níveis máximos de demanda por energia no sistema da Copel no Paraná durante um dos períodos mais críticos do dia, entre as seis e nove horas da noite. Ao contrário do que as pessoas em geral supõem, o horário de verão não serve apenas para economizar energia. A principal finalidade é aliviar a carga sobre o sistema elétrico. Na edição 2013/2014, durante o horário de maior demanda, estima-se que tenham sido retirados 220 megawatts de potência da rede da Copel, o equivalente à demanda máxima de uma cidade como Maringá, com 385 mil habitantes. De acordo com o gerente de Operação do Sistema de Alta Tensão da Distribuição da Copel, Nelson Cuquel, durante o horário de verão, é possível diluir ao longo do dia o pico de demanda de energia das diversas classes de consumo. Nelson ainda destacou que as altas temperaturas neste verão confirmaram uma tendência dos últimos anos, de aumento do consumo de energia entre duas e três horas da tarde, período de maior insolação no dia.A informação é confirmada pelo Operador Nacional do Sistema, que registrou um aumento de 18,4% da carga de energia no Sistema Interligado Nacional em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Segundo o Operador Nacional do Sistema, o aumento se dá em função principalmente de dois fatores: o uso residencial e comercial intensivo de aparelhos de refrigeração nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, e a retomada das atividades industriais ao longo do mês. Apesar dos recordes de demanda, a Copel considera que o risco de haver desligamentos por conta do alto consumo é mínimo.

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