O CAR é uma exigência do Novo Código Florestal, obrigatório para todas as propriedades. Não importa o tamanho, a região e a ocupação do solo.
O Cadastro Ambiental Rural exige que o agricultor conheça a fundo a sua propriedade. É preciso saber a declividade, quantas nascentes tem na terra e a largura dos rios. É preciso informar como a produção está dividida, se tem gado, agricultura ou alguma floresta.
O CAR é um instrumento que pode mexer com o seu bolso. Tanto é assim, que está prevista uma série de restrições para quem não fizer o cadastro. O documento vai ser indispensável para a liberação de financiamentos bancários e sua ausência pode gerar inclusive multa.
Por todas essas questões, o CAR vem sendo considerado uma espécie de raio-x da propriedade rural.
O prazo final para inscrição no CAR termina no dia 5 de maio, como explica o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Capitão, Claudio Zeni. "Peça para os agricultores que não deixem para última hora, que procurem o Sindicato ou a Emater, pois pode haver congestionamento no sistema".
Até o final do mês de outubro, segundo Claudio Zeni, apenas 32% dos agricultores de Capitão fizeram o CAR. "Quem não fizer o CAR, perde benefícios, como financiamentos".
Importante lembrar que, a partir de maio de 2017 - cinco anos após a sanção do novo Código Florestal - as instituições financeiras só poderão conceder financiamento aos proprietários de terras inscritas no CAR, na forma do artigo 78-A do Novo Código Florestal.
É necessário que o agricultor leve os documentos pessoais, matricula da terra e o mapa da propriedade na hora de realizar o cadastro.
Os produtores têm até o mês de maio de 2016 para fazerem a regularização ambiental de suas propriedades rurais, para agendamento o agricultor pode ligar no 3286-1291
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