Quarta, 18 de maio de 2016 às 14:01

No Baixo Iguaçu, atingidos denunciam prejuízo de 30% em indenizações

Fonte: MAB

No dia 4 de abril deste ano, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) do Estado do Paraná emitiu um documento que reconhece o direito dos atingidos pela barragem da UHE Baixo Iguaçu de terem um valor maior das indenizações de suas terras.

A empresa se utiliza de normas e estabelece critérios que desajustam o preço das terras. Consideram Setembro de 2013, quando foram feito os primeiros levantamentos, como base de cálculo para o preço dos alqueires. Com isso, a empresa ignora os reajustes que devem ser feitos de acordo com a inflação até 2016.

No Estado do Paraná a pesquisa de preços de terras agrícolas existente, é realizada anualmente, servindo como preço médio para cada um dos municípios pesquisados.

A variação no período de 01/10/2013 a 02/02/2016 registradas pelos índices IPCA, Caderneta de poupança e a Variação Média do Preço da Terra Agrícola faz com que o valor do alqueire aumente em até 30 %.

De acordo com o documento da SEAB, assinado pela engenheira Agrônoma Adriana Baumel, o valor do alqueire salta de R$ 72. 727,18 (2013) para, em média, R$ 90.030.35 após que os reajustes necessários sejam aplicados.

Os atingidos não aceitam essa desvalorização de suas terras e exigem que o valor seja corrigido.

Confira no link abaixo a integra do documento :

https://issuu.com/mabnacional/docs/documento_valor_terras_nua_uhebi__1/2?e=2601758/35726372



Fonte: MAB


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