A indenização aos agricultores atingidos pela construção Usina de Baixo Iguaçu, na região Sudoeste, foi tema de amplo debate na Comissão de Agricultura, na manhã desta quarta-feira (04). A dificuldade de melhoria nos valores oferecidos às famílias atingidas foi levantada pelo deputado Assis do Couto, na última reunião da comissão, semana passada. O deputado, na ocasião, convidava os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para uma audiência com representantes dos atingidos, deputados e prefeitos da região.
Como o Ministério de Minas e Energia apresentou manifestação escrita, que não contempla o que foi solicitado, foi apreciado na reunião da Comissão de Agricultura desta semana um requerimento para comparecimento do ministro. O requerimento foi apresentado em conjunto com o presidente da Comissão, deputado Fernando Giacobo, mas nem chegou a ser votado. Em troca da retirada de pauta do projeto, uma reunião foi agendada com o ministro Lobão para a próxima quarta-feira (11), ao meio dia. O momento contará com a participação de, pelo menos, cinco prefeitos dos municípios atingidos pela construção da usina de Baixo Iguaçu, representantes dos agricultores afetados pelas obras, deputados federais, o próprio ministro, e a empresa responsável pela execução do empreendimento.
A dificuldade na negociação para as famílias atingidas sensibilizou boa parte dos parlamentares que participavam da reunião. Pelo menos cinco fizeram o uso da palavra, destacando a necessidade de ampliar o debate sobre o tema. O próprio presidente da comissão chamou a atenção para uma reavaliação dos valores oferecidos pelas terras. Segundo Giacobo, hoje o valor das indenizações não corresponde com a realidade e incentiva o êxodo rural.
O deputado Assis do Couto defende a intervenção do governo federal para intermediar a negociação entre a empresa responsável pela obra e as famílias de agricultores atingidos. Assis lembra que a usina Baixo Iguaçu é uma obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e, por isso, o governo precisa intervir ativamente no processo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Deputado Federal Assis Couto
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