A manifestação foi uma forma de protesto ao confronto ocorrido na última quinta-feira (8), com a Policia Militar (PM). Na ocasião, o grupo se recusou a sair da área durante reintegração de posse e a confusão começou. A PM revidou com balas de borracha e gás lacrimogêneo.
Os agricultores reclamam, principalmente, das indenizações. Segundo eles, os valores estão defasados e são insuficientes para comprar outras terras.
De acordo com a Polícia Militar (PM), nessa segunda, as manifestações foram pacíficas e não houve registro de confronto. A passeata realizada em Capitão Leônidas Marques foi marcada com a participação de mais de 500 pessoas.
Os agricultores não concordam com o valor das indenizações, os agricultores alegam que o valor a ser repassados para eles não seria suficiente para se recolocarem na mesma situação em que se encontram como comenta o agricultor Odair Cemin.
Representantes de Sindicatos de Trabalhadores Rurais dos municípios do entorno do futuro lago de Baixo Iguaçu, se fizeram presentes no manifesto para firmar o apoio aos atingidos, como comenta Claudio Zeni, presidente do STR de Capitão.
A manifestação em Capitão começou na Rotatória da Cidade alta, com parada na praça São Cristovam, onde atingidos se manifestaram através de carro de som e aos gritos, que no chamado PBA, e no oficio do Ministério Publico haveria prévia indenização, o que não aconteceu, segundo agricultores.
A Seguida os agricultores seguiram com o manifesto até a frente o Escritório da Copel Geração na Avenida Tancredo Neves, onde a mesma se concluiu. A Copel é uma das empresas acionistas da obra Baixo Iguaçu.A manifestação durou cerca de 3 horas em Capitão.
Na parte da manha em Capanema a passeata foi pelas ruas, e terminou em frente ao fórum municipal, aonde agricultores em ato de manifesto, colocaram flores e alimentos em frente ao fórum, como comenta o agricultor de Capanema.
Na quinta-feira, os agricultores faziam manifesto em frente aos portões da Usina Baixo Iguaçu, na ocasião a Policia Militar, usou de gás lacrimogênio e balas de borracha para obrigar os agricultores a deixarem o local. O agricultor João viga da Luz, foi atingido por um dos disparos.
Fonte: Redação
