Prefeitos eleitos se reúnem em Capitão com membros das famílias atingidas com a Construção da Usina Baixo Iguaçu

A convite do prefeito Eleito de Capitão L. Marques Claudio Quadri, os eleitos para o cargo de prefeito em Capanema, Realeza e  Planalto se reuniram na manha de sábado em Capitão com os representantes do MAB- Movimento por Atingidos por Barragens e pela Comissão de Agricultores que terão as terras atingidas com a construção da Usina Baixo Iguaçu.
A finalidade foi dos eleitos se aprofundarem mais nesse impasse nas negociações e propor estratégias para continuar as negociações.

 O prefeito eleito Claudio Quadri, destaca essa situação vivida pelos agricultores:

 

Inácio Jose Werner prefeito eleito em Planalto destacou como foi a reunião:

 

 Américo Belle, prefeito eleito em Capanema evidencia a angustia vivida pelas famílias:

 

O prefeito reeleito em Realeza Milton Adreoli fala da reunião onde  eleitos ficaram  a par da situação das negociações:

 

 O agricultor Odair Cemin enaltece a preocupação dos políticos em defende-los:

 

Desde terça-feira (18) o acesso à usina está bloqueado por agricultores que protestam por não aceitarem as novas propostas de indenização feita pelo empreendimento.
Os agricultores querem que o consórcio compre uma área para reassentar as mais de 400 famílias que devem ser impactadas pela barragem. Contudo, o grupo de empresas informou que não foi possível concretizar a compra de nenhuma das 18 áreas indicadas pela comissão de moradores. O empreendimento, construído no Rio Iguaçu entre os municípios de Capanema (Sudoeste) e Capitão Leônidas Marques (Oeste), emprega 2,8 mil trabalhadores.
 Cemin confirma que as famílias permanecem no local. Segundo informações da Assessoria de Comunicação 50 funcionários haviam sido dispensados.

Odair explica como tem sido essa paralisação:

 

Em nota, a usina informou que tentou retomar as atividades, mas foi impedida pelos manifestantes que permanecem no local. “Diante de mais uma tentativa frustrada de retomada da normalidade, a usina deu início ao processo de desmobilização do canteiro”, diz a nota.
O MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) informou no dia da ocupação que as famílias estão próximas de uma tragédia social devido à postura dos negociadores da empresa que estão tratando com os agricultores. Os valores propostos para as indenizações seriam inferiores ao preço de mercado. Para o movimento, a condição econômica das famílias atingidas só tende a piorar e muitas ficaram foram do cadastramento.
 

Fonte: Da Redaçao