No ano de 2014, por exemplo, o Paraná registrou 1.146 afogamentos durante todo o ano, uma média de aproximadamente três ocorrências por dia. Do total de registros, 82,4% se concentraram entre os dois primeiros e o último mês daquele ano. Já em 2015, foram 1.145 casos, sendo 89,4% nestes meses. As informaçõe são do Sistema Digital de Dados Operacionais do Corpo de Bombeiros (SYSBM-CCB).
Até o dia 16 de novembro, estavam registrados 743 afogamentos no Paraná neste ano, o que dá uma média de aproximadamente duas ocorrências por dia (ou quase cinco a cada dois dias). Número alto, mas abaixo ainda do que havia se registrado no mesmo período de 2014 e 2015, com 810 e 804 ocorrências, respectivamente.
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, a maior parte das tragédias são registradas em cavas, vitimando, principalmente, homens com idade entre 16 e 23 anos. Nadar nesses lugares pode ser perigoso, já que não há como saber qual é o relevo do local escolhido para banho, além de poder haver buracos, galhos, limo ou outros obstáculos que dificultam ou impedem a saída da água.
Medidas de prevenção ao entrar na água
Praias
Na orla da praia dos municípios paranaenses no Litoral ficam distribuídas bandeiras de identificação que indicam a condição do mar naquele local. As bandeiras verdes sinalizam que o ponto é apropriado para banho e que é baixo risco de afogamento. As amarelas mostram que é preciso atenção ao entrar no mar e que o local é de médio risco. As bandeiras vermelhas alertam que o ponto é impróprio para banho, com alto risco de afogamento. As bandeiras amarelas com vermelho delimitam onde estão os postos salva-vidas e, portanto, os locais mais indicados para banho. Em locais onde não existem postos de guarda-vidas, a recomendação é ficar em uma profundidade em que a água não ultrapasse o umbigo. Assim, se houver algum imprevisto, a pessoa tem boas chances de se salvar sozinha
Piscinas
A orientação do Corpo de Bombeiros com relação às piscinas é manter a supervisão constante de crianças, principalmente menores de nove anos, idosos e pessoas com deficiência. Também é importante estar alerta aos ralos e sistemas de bombeamento e filtragem para evitar sucção de cabelos e membros do corpo. Outra orientação é não utilizar objetos de vidro nas imediações
Cavas
Buscar diversão nas cavas nesta época do ano é comum. Porém, pode ser perigoso, já que não há como saber qual é o relevo do local escolhido para banho — pode haver buracos, galhos, limo ou outros obstáculos que dificultam ou impedem a saída da água
Saltos
A prática de brincadeiras como saltos a partir de estruturas elevadas, como pedras e pontes, também devem ser evitadas em função do risco de acidentes relacionados a lesões da coluna vertebral, na cabeça, braços e pernas
Fonte: Bem Paraná