A equipe de assistência social da Copel está em Capitão Leônidas Marques para oferecer apoio às famílias que tiveram suas casas atingidas pelas águas do Rio Iguaçu quando as comportas da Usina Salto Caxias foram abertas no domingo. As cinco famílias que moravam perto do vertedouro poderão ocupar, temporariamente, casas da Copel na região.
"Estamos dando toda a assistência necessária para que essas famílias possam recuperar seu modo de vida, com conforto e segurança", disse o presidente da Copel Geração e Transmissão, Sergio Lamy.
Devido à grande vazão de água, as comportas de Salto Caxias tiveram que ser abertas, pois se a água do rio ultrapassasse a barragem os danos teriam sido bem maiores na região.
"A vazão subiu de modo violento e inesperado, uma verdadeira tromba dágua. Se a água ultrapassar o nível da barragem, existe um grande risco. Foi preciso abrir as comportas para aliviar o reservatório e prevenir que os danos na região fossem muito maiores", disse Lamy. Todos os procedimentos são autorizados pelo Operador Nacional do Sistema, órgão do governo federal.
Para as demais famílias atingidas pelas chuvas no Paraná, a Copel não fará a cobrança das faturas de energia nos próximos três meses. Depois deste prazo, as famílias poderão solicitar o parcelamento da conta por até seis meses, sem juros. "A Copel atende a determinação do governador Beto Richa de atenuar os prejuízos causados pelas cheias, e para que as famílias atingidas possam concentrar seus esforços em recuperar as condições mínimas de moradia e trabalho", disse Lamy.
A quantidade de chuvas neste fim de semana não teve precedentes na história do Rio Iguaçu desde o início das medições, em 1930. Cinco usinas de pequeno porte da Copel tiveram a casa de força alagada e tiveram que ser desligadas.
Já na Usina Foz do Areia o reservatório, que estava seco, encheu e evitou uma grande tragédia, ao reter boa parte da água proveniente das cabeceiras do Rio Iguaçu.
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