Quem plantou as duas culturas mais cedo, até vai ter um bom resultado na hora da colheita. Por outro lado, muitos produtores atrasaram a colheita da soja e com isso consequentemente também atrasou o plantio de milho e feijão.
Com a terra seca, boa parte da lavoura de nossa região não produziram e com isso o prejuízo é certo.
Neri Pagnoncelli é produtor de feijão no município de Santa Lucia, e a maior área de sua propriedade foi destinada ao cultivo, o que ele não esperava era que a falta de chuva proporcionasse grande prejuízo.
Celmiro Golks, morador da Linha Malvari em Capitão, apostou no milho, na sua propriedade choveu mais que em outras regiões e por lá, segundo ele o prejuízo não foi tanto.
Muitos produtores já dessecaram as lavouras de feijão já que a colheita não paga os custos, em outras propriedades o milho nem vingou, uma parte será colhido para a silagem para o trato de animais.
O Engenheiro Agrônomo, Leonardo Moro, fala sobre os prejuízos que a falta de chuva trouxe para nossa região.
José Carlos Hausknecht, analista de mercado da MB Agro, conta como fica a situação dessas culturas daqui para frente caso a chuva não volte a aparecer.
A partir de agora os produtores apostam na produção do Trigo.
De acordo com o técnico do Deral, JJ Pertile de 145 mil hectares de trigo previstos para plantio em nossa região, apenas 7% foi plantado.
A estimativa é de que o Paraná deva produzir neste ano de 2018 um total de 39 milhões de toneladas de grãos, porém esse número deve ser reduzido justamente pelos problemas climáticos.
Fonte: Da Redação