A arqueologia aplicada a estudos na área de implantação de empreendimentos potencialmente impactantes tem dois objetivos principais: a investigação científica a respeito da ocupação humana na região e a mitigação dos impactos ao patrimônio cultural. Essa prática consiste numa ação preventiva e ocorre no início da implantação ou ampliação de empreendimentos que alteram a paisagem, como é o caso da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu.
As investigações arqueológicas em sítios escavados permitem relacionar a cultura material produzida pelos grupos humanos do passado à sua tecnologia e modo de vida.
Em março desse ano foram iniciadas as escavações em 18 sitios, sendo destes 7 localizados em Capitão L. Marques.
Os 18 sítios arqueológicos que serão objeto de estudo nesta etapa da pesquisa, foram encontrados em Capanema, Capitão Leônidas Marques e Realeza, municípios do sudoeste paranaense. Outros sítios arqueológicos passarão por avaliação, no intuito de definir as mais adequadas estratégias de preservação do patrimônio arqueológico regional. Próximo, no entanto, fora da área de implantação da usina, está localizado o Parque Nacional do Iguaçu, uma das maiores reservas naturais do Brasil com um milhão de hectares de áreas naturais que protegem uma rica biodiversidade de fauna e flora.
Para falar um pouco mais sobre esse assunto, recebemos no Jornal da Interativa o arqueólogo Valdir Luiz Schwengber.
Fonte: Da Redação