Sexta, 15 de junho de 2018 às 11:41

Usina Baixo Iguaçu recebe último grande conjunto gerador com a presença da Governadora Cida Borghetti


A obra de construção da Hidrelétrica Baixo Iguaçu concluiu uma nova etapa nesta quinta-feira (14) com a descida do rotor da unidade geradora 3. É o último grande equipamento a ser instalado na usina, que deve entrar em funcionamento até o fim deste ano.
A governadora Cida Borghetti acompanhou o trabalho e ressaltou a contribuição da unidade para o setor energético e para o País.
Localizada no trecho final do Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, a usina é construída pela Copel e a Neoenergia. O investimento total é de R$ 1,7 bilhão, com participação de 30% da Copel e o restante da Neonergia. A obra começou em 2013 e, no pico, gerou 3.100 empregos. Atualmente, 2.500 funcionários trabalham na fase final de construção.
O presidente da Copel, Jonel Yurk, lembrou que essa usina é o último grande aproveitamento do Iguaçu e a sexta do rio.
CUIDADO E PRECISÃO - O conjunto do gerador pesa 492 toneladas e tem 13,4 metros de diâmetro. A descida e encaixe dentro da casa de força da usina é um trabalho que exige extremo cuidado e precisão, devendo levar em torno de uma hora para ser concluído.
Segundo o diretor de geração e transmissão da Copel, Sérgio Lamy, a colocação do terceiro e último rotor significa que a obra já se encaminha para a finalização da obra.
Lamy considera que a usina Baixo Iguaçu deverá dar contribuição importante ao setor elétrico brasileiro, principalmente no custo adicional, quando há bandeira branca vermelha e amarela. “Isso porque o País hoje está em escassez, a situação hidrológica é bastante severa. Com essa unidade teremos condição de reduzir a geração térmica e reduzir o custo da energia elétrica no País”, explicou.
MUNICÍPIOS - Capanema e Capitão Leônidas Marques, com áreas abrangidas na construção da Usina, serão diretamente beneficiados com o aumento na arrecadação de impostos e geração de empregos. Além disso, quando começar a produzir energia, a Usina Baixo Iguaçu vai pagar uma compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos, aumentando a receita das prefeituras.
O prefeito de Capanema, Américo Belle, lembrou que o município, de pequeno porte, vive em função dos repasses estadual e federal e, com a crise, há queda nas transferências. “Com a usina em funcionamento vamos começar a receber os royalties e pode investir em saúde e educação, deixando os nossos recursos livres mais para as demais áreas”, explicou.
O prefeito de Capitão Leônidas Marques, Claudiomiro Quadri fala sobre o aumento dos recursos para os municípios.
O presidente do consórcio Neoenergia, José Anchieta, lembrou que o lago de Baixo Iguaçu será operado “a fio d’água”, o que significa dizer que não terá a função de acumular grande volume hídrico para regularizar a vazão do rio.
 

Fonte: AEN e Redação

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