Sexta, 10 de janeiro de 2014 às 11:43

Prefeitura de Nova Prata do Iguaçu subsidiou mais de três mil inseminações artificiais em 2013

Foram 3360 inseminações artificiais


Mensalmente, cerca de 380 produtores de leite recebem atendimentos no rebanho leiteiro de Nova Prata do Iguaçu, foram 3360 inseminações artificiais realizadas em 2013. Estes dados foram informados pela Secretaria Municipal de Agricultura, o qual coordena o programa de melhoramento genético.
O programa funciona da seguinte forma, o município subsidia 70% dos custos de cada inseminação, ou seja, paga o profissional terceirizado para realizar a aplicação e sua locomoção até a propriedade, e o produtor entra com a contrapartida do pagamento do sêmen, que pode ser nacional ou importado, variando entre R$ 15 a R$ 70, dependendo das características do animal e o pedido do agricultor.
Este programa de inseminação artificial é uma ferramenta fundamental e insubstituível na formação genética dos rebanhos, o que difere na manutenção da sanidade do rebanho e no aumento da produção leiteira. Segundo as estimativas do Departamento de Economia Rural - DERAL, Nova Prata do Iguaçu teve a produção de 33,6 milhões de litros de leite no ano de 2013, se destacando entre uma das maiores bacias leiteiras da região, com 2,8 milhões de litros por mês, ou 93 mil litros por dia de leite da zona rural. O número de cabeças de gado no município é surpreendente, são 36,6 mil animais de leite e de corte.
O Administrador Rural, Valtemir Jonas Bertoglio, o Xique, que há 20 anos atua como inseminador e presta assistência técnica nas propriedades, conta que a prática da inseminação no rebanho leiteiro é de baixo custo para o produtor, e assegura uma genética de qualidade e proporcionando maior produção e leite com mais proteínas. Segundo "Xique", com a inseminação artificial o animal tem sua sanidade preservada, uma vez que são utilizados instrumentos e procedimentos apropriados e descartados após a utilização em um único animal. A grande vantagem da técnica, lembrada pelo profissional, está no fato de a contaminação ter risco zero, não colocando em risco todo seu rebanho e até mesmo inviabilizando a atividade econômica do produtor.
TÉCNICA - A inseminação deve ser feita no momento em que a vaca entra no cio, período que ocorre a cada 21 dias, dura apenas 18 horas e a inseminação deve ser feita nas últimas seis horas. A inseminação consiste na técnica de reprodução assistida, com a deposição do sêmen do touro no útero da vaca, de modo artificial, pela mão do ser humano.


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