De acordo com a polícia, um acidente de trânsito na BR 376 em Guaratuba, litoral paranaense, levou os agentes ao local do tombamento do veículo de carga. Funcionários da concessionária que administra a rodovia, encontraram na cabine, 223 quilos de cocaína pura, que tem alto valor no mercado do tráfico de drogas. Os trabalhadores disseram que o motorista, acompanhado da esposa e a filha, pegou carona em outro caminhão e fugiu sentido o estado de Santa Catarina. Em consultas as câmeras de segurança da rodovia, foi possível identificar o trajeto feito pelo segundo caminhão.
A PRF de Joinville localizou o homem de 37 anos, a esposa de 41 e a filha do casal, de 7 anos. Aos policiais rodoviários catarinenses, o homem confessou que conduzia o caminhão acidentado no Paraná e que pegou o veículo em Cascavel. Também disse que se dirigia ao estado do Rio Grande do Sul, onde a droga seria entregue.
Em revista na bolsa da esposa, os policiais encontraram um tablete da cocaína com embalagem semelhante aos demais tabletes encontrados no caminhão tombado. O motorista disse que pegou o tablete por causa da perda da carga no acidente e que pretendia vendê-lo para diminuir o prejuízo.
O casal teve ferimentos no acidente e a equipe de Joinville acionou o socorro médico para atendimento. Depois, a ambulância foi escoltada até Curitiba, onde o traficante e a mulher foram recebidos no Hospital Evangélico.
Após a retirada do caminhão, a droga foi contabilizada em 223 (duzentos e vinte e três) quilos de pasta-base de cocaína, distribuídos em 219 pacotes. O produto seria suficiente para produzir quase 700 quilos de cloridrato de cocaína, a droga em seu estágio mais puro, já que o cálculo feito é de três quilos de cocaína pronta para consumo para cada quilo de pasta-base.
O suspeito foi preso em flagrante e conduzido para a Polícia Civil para o registro do crime de tráfico de drogas. A polícia calcula que a droga renderia 28 milhões de reais aos traficantes. A Polícia Rodoviária Federal não informou que o caminhão pertence ao motorista detido.
Fonte: Catve / PRF
