A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e garantir a manutenção internacional de área livre de febre aftosa. A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), depois de mais de 50 anos de esforço conjunto de entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.
A falta da atualização tem consequências para o produtor. Uma delas é o impedimento da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento imprescindível para qualquer movimentação entre propriedades ou para abate em frigoríficos. Além disso, a legislação prevê autuação pagamento de multa de uma Unidade Padrão Fiscal por cada animal. Em junho, o valor no Paraná é de R$ 113,54.
A atualização é exigida para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colméias de abelhas e bicho-da-seda).
Conforme o médico veterinário da Agência da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) de Capitão Leônidas Marques – Fernando Nascimento, a parcial dos municípios atendidos pela unidade aponta que apenas 50% atualizaram o rebanho, restando ainda a outra metade.
Os produtores podem fazer de forma direta por meio do link: www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho ou em uma das Unidades Locais da Adapar e Sindicatos Rurais. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado.
Fonte: Da Redação / ADAPAR