De acordo com as informações da polícia, ele foi localizado escondido na mata da região. O comandante do 6° Batalhão de Polícia Militar de Cascavel, Tenente-Coronel Rubens Garcez da Luz, confirmou a prisão do suspeito.
Antes de ser localizado, ele gravou um vídeo escondido na mata. A autoria foi confirmada.
"Estou baleado, sem arma, desarmado, na nuca e no ombro. Se alguém ver o vídeo, saiba que a polícia me matou na covardia", diz o rapaz. Ele está preso, foi encaminhado ao hospital de Três Barras e deve ser transferido na sequência para Cascavel. Assim que receber alta será levado à delegacia de Catanduvas.
A polícia ainda manterá o cerco na região, pois existe a informação de mais um integrante do grupo que conseguiu escapar na ação.
Os criminosos intitulados Novo Cangaço chegaram de madrugada em Três Barras do Paraná e bloquearam, com árvores, todas as rodovias que dão acesso ao município e iniciaram, simultaneamente, ataques às agências do Banco do Brasil e Cooperativa do Sicredi.
Os integrantes da ação criminosa estavam divididos em dois grupos. Quatro suspeitos ocupavam um veículo Honda/HRV roubado e atacaram o Banco do Brasil com diversos disparos. Menos de 700 metros de distância, ocorreu a ação na Cooperativa Sicredi, na qual foi utilizado um veículo Renault/ Fluence, carregado com explosivos.
Durante o confronto, cinco criminosos fortemente armados morreram. Um deles foi socorrido, mas morreu no hospital.
Um arsenal foi encontrado no local com os indivíduos. No total, foram aprendidos 3 fuzis (2 fuzis 556 e um fuzil AK 47), 2 armas calibre 12, 1 pistola, 1 Glock, coletes a prova de balas, diversos carregadores municiados e um carregador caracol com capacidade para 100 munições. Havia explosivos nos corpos dos criminosos e nos veículos utilizados na ação. Durante a troca de tiros um dos explosivos foi acionado.
A operação é resultado do trabalho de Inteligência da Polícia Militar, conjuntamente entre o Centro de Inteligência, Agências Regionais do 3° e 5° CRPM e Agências Locais do 8°, 6°, 21° BPM, 9ᵃ CIPM e BPFRON.
Fonte: Catve