O aumento é de 1% nos registros, comparando com o mesmo período de 2020. Já em janeiro de 2022, para se ter ideia da situação, somente em Curitiba, as estatísticas apontam que os casos de violência contra a mulher subiram 46%.
Em todo o Paraná, são perto de 30 mil mulheres com medidas protetivas de urgência aplicadas pela Justiça. Do total, nove mil concentram-se na capital paranaense. Os números do primeiro semestre de 2022 ainda não foram finalizados, porém, infelizmente, a média mensal de cerca de 4,6 mil ocorrências ainda permanece.
Já no Brasil, a cada hora 500 mulheres são alvo de algum tipo de abuso. Os números nacionais constam de pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com o Instituto Datafolha. Eles revelam a necessidade e importância de intensificar as ações para mitigar esses números. Pesquisa recente revela que no Rio de Janeiro, somente 18% das vítimas de feminicídio haviam feito algum tipo de registro contra o agressor e das 82% que nunca fizeram o boletim de ocorrência, foi por dependência financeira do parceiro.
Com base na lei estadual 19.972/2019, aprovada na Assembleia Legislativa do Paraná, a primeira semana de agosto é dedicada às ações de prevenção, conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher. As estatísticas poderiam ser ainda mais preocupantes, não fosse a Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006.
No início do ano, um estudo baseado em bancos de dados globais da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostrou que 27% das mulheres com idades entre 15 e 49 anos sofreram violência física ou sexual dos parceiros masculinos ao longo da vida. A análise foi feita em cima de números observados em mais de 300 pesquisas realizadas ao longo de 18 anos, entre 2000 e 2018, em 161 países.
Fonte: O Paraná
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