Somente na Regional de Cascavel, 73 animais foram contaminados em 64 propriedades. No mesmo período no ano passado, 36 casos foram confirmados em 31 propriedades. Um aumento de aproximadamente 102,7%, ou seja, mais que o dobro.
Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), o município com maior números de casos é Lindoeste, que registrou 27 animais contaminados. Mais dez cidades tiveram casos confirmados, sendo elas:
Santa Lúcia - 1 caso
São Miguel do Iguaçu - 1 caso
Santa Terezinha de Itaipu - 1 caso
Céu Azul - 1 caso
Foz do Iguaçu - 2 casos
Campo Bonito - 6 casos
Cascavel - 6 casos
Ibema - 6 casos
Santa Tereza do Oeste - 6 casos
Catanduvas - 7 casos
Lindoeste - 27 casos
A doença
A raiva é uma doença grave e fatal, causada por um vírus que ataca o sistema nervos. Todos os animais mamíferos podem pegar raiva, inclusive humanos. Os sintomas nos animais inclui isolamento do rebanho, engasgos e salivação abundante, dificuldade para andar e queda, paralisia dos membros posteriores e movimentos de pedalagem.
Transmissão
A transmissão para humanos ocorre através da mordedura, arranhadura ou lambedura d eum animal contaminado com o vírus da raiva. Para os animais de produção, a transmissão é feita principalmente pela mordedura de morcegos hematófagos, os que se alimentam somente de sangue.
O que fazer em suspeita de animais contaminados?
Em caso de suspeita de animais contaminados, o produtor deve prontamente notificar a Adapar. Em seguida, um fiscal orientar o dono e após a morte do animal o fical irá realizar a coleta do cérebro para exames. Nesse momento, é necessário que ninguém se aproxime do herbívoro, pois a saliva contém o vírus e pode contaminar o humano.
Caso o exame aponte resultado positivo, as pessoas que tiveram contato direto no período de doença do animal são encaminhadas para análise e possível tratamento. É válido destacar que a Adapar não realiza nenhuma interdição da propriedade ou qualquer notificação ao produtor.
A orientação é de que os animais sejam vacinados com a antirrábica. Apesar de não ser obrigatória, é a única maneira de proteger a produção.
Fonte: CATVE