Sexta, 04 de abril de 2014 às 08:26

Dnit promete licitar em 60 dias duplicação da BR-163

Anúncio foi feito a líderes regionais durante audiência pública em Toledo


O anteprojeto da duplicação da BR-163 entre Toledo e Marechal Cândido Rondon foi apresentado ontem durante audiência pública - no auditório da Prefeitura de Toledo. O superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), José da Silva Tiago, e o engenheiro da Prosul, empresa especializada em elaboração de projetos rodoviários, Rodrigo Correa, detalharam à comunidade todo o trabalho já realizado.
Os recursos para a execução da obra já estão garantidos, provenientes da União. O orçamento ainda não foi divulgado e, segundo o superintendente do Dnit, o custo total da duplicação deve ultrapassar os R$ 250 milhões.
Para que a verba utilizada nesse empreendimento seja liberada é necessário concluir algumas etapas. A primeira delas é licitar a empresa responsável pela execução dos serviços, o que deve ser finalizado até maio. "A partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora, será dada sequência no trabalho de acordo com o edital", ressalta Silva. O cronograma inicial da obra de duplicação da BR-163 prevê a entrega do projeto base após 120 dias da assinatura do contrato. Nesse mesmo período, licenças ambientais obrigatoriamente precisam ser liberadas pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para que se executem os serviços.
A duplicação do Contorno Oeste em Cascavel foi integrada ao projeto, incluindo o acesso à avenida Brasil. "Propomos a interseção com a BR-467 com a 163, agregando o Contorno Oeste nesse trabalho de duplicação", afirma o superintendente. A extensão total da duplicação da BR-163 é de 39.233,77 metros, com 25.665 metros de marginais, além de nove viadutos, seis retornos em nível e duas passarelas.
O superintendente do Dnit destaca que as indenizações aos proprietários dos imóveis - que serão desapropriados para que seja feita a duplicação - já estão garantidas e serão quitadas por meio de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Na maioria dos casos, os pagamentos são realizados a partir de conciliação judicial, considerada por José da Silva Tiago um processo rápido e que não apresenta problemas. A União é responsável por todas as indenizações necessárias para que o projeto seja aplicado na região.

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