De janeiro a junho de 2016 foram admitidos 511 novos trabalhadores, sendo 244 intermediações da Agência do Trabalhador.
Por outro lado, nesse mesmo período, 547 trabalhadores foram demitidos. Desse montante, 413 foram habilitados ao Benefício do Seguro Desemprego também através da Agência do Trabalhador. Na avaliação é que nesse primeiro semestre houve mais demissões que contratações em Capitão.
As ocupações que mais admitiram no primeiro semestre foram as de Auxiliar de Produção (122), Vendedor/a (31), Auxiliar de Escritório (31) e Motorista de Ônibus (25).
As ocupações que mais demitiram foram as de Auxiliar de Produção (130), Vendedor/a (35), Auxiliar de Escritório (31) e Motorista de Caminhão (29).
Estado
Na no estado, o Paraná perdeu mais de 16 mil vagas de emprego formal, de janeiro a junho de 2016, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Só o mês de junho acumulou saldo negativo de mais de 7.130 mil postos de trabalho fechados.
Os setores que mais demitiram no Estado foram o da Indústria de Transformação (-2.816 postos), Serviços (-1.738 postos), Comércio (-1.533 postos) e a Construção Civil (-1.473 postos). O economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Roberto Zurcher, explica o motivo das demissões.
Só na Indústria de Transformação foram 8 mil demissões no Paraná, ou seja, nos últimos doze meses mais de 50 mil vagas foram perdidas. No total, foram 16.763 vagas de emprego formal perdidas no Estado.
Em contrapartida, o setor de agropecuária contratou 460 profissionais, mas os outros setores puxaram o saldo para baixo, conforme explica a economista da Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Suelen Rodrigues.
Dos 7.130 empregos perdidos em junho no Paraná, 3.303 foram na Região Metropolitana de Curitiba. No mesmo período de 2015 o saldo estadual negativo era de 8.833 empregos. Por essa queda, de acordo com a economista, Suelen Rodrigues, é possível perceber uma diminuição no número de vagas perdidas.
Já para o economista da Fiep, Roberto Zurcher, no setor da indústria não é possível ver boas perspectivas.
No Brasil, as demissões superaram as contratações em mais 530 mil vagas formais nos primeiros seis meses do ano. Apenas no último mês, aproximadamente 91 mil profissionais foram desligados e não conseguiram uma recolocação no mercado de trabalho.
O setor de Agropecuária registra formalmente 53 empregos. Nesse mesmo período foram admitidos 10 trabalhadores e desligados 09.
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Fonte: Da Redação
