Nesta Quinta-feira, 11, agricultores e representantes do consorcio Baixo Iguaçu se reuniram mais uma vez na capital do estado para um acordo ser apresentado. Mas por motivo de viagem, o presidente da empresa que supostamente iria responder as duvidas dos agricultores não se fez presente.
Com essa já são 33 reuniões realizadas entre agricultores e o Consórcio, e isso, tira o sono e a tranquilidade dos agricultores a quase 4 anos, pois, em todo esse tempo nenhuma resposta concreta foi apresentada aos agricultores, principalmente as indenizações que deverão ser pagas aos mesmos.
Sem chão para continuar as negociações, agricultores mais uma vez recorreram ao Ministério Publico para que auxiliassem os agricultores que foram atendidos, o membro do Movimento dos Atingidos Pela Construção da Usina Baixo Iguaçu, Sidinei Martini diante dos fatos, procurou apoio da assembleia legislativa, para mais uma vez, procurar a resolução pacifica deste problema.
O Líder do Governo da assembleia legislativa do paraná, Deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, Afirma que as negociações não avançaram, e também que o preço das terras praticados pela empresa estão abaixo de parâmetros aceitáveis.
Romanelli afirma ainda que as negociações devem acontecer o mais rápido possível.
À medida que as obras de Baixo Iguaçu avançam, a preocupação dos agricultores só aumenta. Na ultima Reunião realizada em Curitiba um acordo entre empresa agricultores determinava que as famílias seriam recadastradas e que, um grupo de trabalho seria formado entre ambas as partes para que termos elaborados a partir daí, ajudem nas negociações.
Mas segundo agricultores, eles somente recebem visitas para demarcação das áreas a serem alagadas.
O Agricultor José Carlos dos Santos, trabalha com gado leiteiro, mas afirma não saber o que fazer, pois em seu terreno, estacas já foram colocadas para a marcação do lago de Baixo Iguaçu.
A Agricultora Elaine Fatima, Também terá as terras alagadas pela construção de baixo Iguaçu, ela, como muitos, buscam acordo para conseguir uma nova área de reassentamento, mas afirma que essa batalha, não esta sendo fácil.
A Agricultora Elaine, mora na comunidade Vargem Bonita de Capanema, e é vizinha de Andreia Gregio, que vive a mesma aflição, e ainda relata se sentir abandonada tanto pela empresa, tanto quando pelo Governo.
Isso assusta cada vez mais os agricultores, até por que, são quase 4 anos de negociações, agora o movimento Agora terá a participação direta do MP, defensoria pública e a comissão dos direitos humanos da câmara dos deputados.
Fonte: Fonte: TV Taroba
