A Usina começou a ser construída em 2013. O consórcio não concluiu o acordo prévio de indenização e reassentamento com as famílias antes de iniciar a obra, optando pela desapropriação forçada nas áreas atingidas. A Usina está com 60% das obras concluídas e as famílias ainda não foram atendidas. Atualmente, para forçar a negociação, os atingidos ocupam a entrada do canteiro de obras da usina, que se transformou num foco de tensão entre as famílias e a Polícia Militar do Paraná. A audiência pública irá ouvir todos os setores envolvidos para tentar encontrar uma solução que garanta os direitos das famílias desalojadas pela Usina. Estarão presentes o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná) , o deputado federal Padre João (PT -MG), presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Câmara dos Deputados, a senadora Gleisi Hoffmann (PT), integrante da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, representantes da Defensoria Pública do Paraná, Ministério Público do Paraná e do governo do Paraná e deputados estaduais e federais do Paraná. Também estão convidados os representantes do Consórcio Energético Baixo Iguaçu, formado pela Neoenergia (70%) e pela Copel (30%). A audiência começa às 13:30 horas, no Centro Comunitário Marechal Lott, em Capanema. Os participantes da mesa de autoridades da audiência concederão uma entrevista coletiva às 13 horas, no local.
Fonte: MAB