Terça, 22 de novembro de 2016 às 13:29

Reunião na Casa Civil discutirá situação de atingidos da Usina de Baixo Iguaçu


O drama das famílias que terão terras e propriedades atingidas pela Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu e que até agora não foram indenizadas será tema de uma reunião na próxima quarta-feira, 23, entre a secretaria da Casa Civil do governo do Paraná e a presidência do Instituto Ambiental do Paraná, a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual, Ouvidoria Agrária do Incra, Defensoria Pública do Paraná, assessoria especial do governo para Assuntos Fundiários, representantes do Conselho Nacional de Direitos Humanos e da Arquidiocese de Curitiba. A reunião está marcada para esta quarta feira dia 23 de novembro às 11 horas, na Casa Civil.
A conversa com o governo do Estado foi uma das recomendações aprovadas em audiência pública, realizada em Capanema, na sexta-feira, dia 18.
As negociações estão se arrastando há três anos e nenhum dos acordos costurados foi cumprido pela Copel e NeoEnergia, que compõem o consórcio Baixo Iguaçu.
O  acesso ao canteiro da Usina, que está com cerca de 50% das obras concluídas, foi ocupado por grupos de famílias que aguardam o atendimento aos seus direitos. O consórcio não concluiu o acordo prévio de indenização e reassentamento com as famílias antes de iniciar a obra, optando pela desapropriação forçada nas áreas atingidas.
A audiência publica da ultima sexta feira em Capanema,  teve a participação das lideranças regionais, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Padre João (PT-MG), os deputados estaduais professor Lemos (PT), Nelson Luersen (PDT), Marcio Pacheco (PPL), o deputado federal Assis do Couto (PDT), e a ex-deputada Luciana Rafagnin, representante da senadora Gleisi Hoffmann (PT), integrante da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.
Até o momento Já foram dispensados 1050 trabalhadores da Usina. “Há uma tensão permanente no local e nas cidades da região devido a este impasse.
 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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