Quinta, 12 de dezembro de 2013 às 13:38

Autoridades alertam para o risco de confronto na Usina Baixo Iguaçu

A hidrelétrica será construída ente Capitão e Capanema



Uma comitiva composta de deputados, prefeitos da região Sudoeste, e representantes dos atingidos por barragens participaram de reuniões sobre as obras da usina Baixo Iguaçu. A comitiva, que alerta o governo federal sobre a possibilidade de um conflito no canteiro de obras da usina, passou pelo MME (Ministério de Minas e Energia) e pelo Palácio do Planalto, na Secretaria-Geral da Presidência da República.
A reunião no MME foi acordada, na semana passada, em troca da retirada da convocação do ministro Edison Lobão para comparecer à Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e tratar da melhoria nas indenizações oferecidas às famílias atingidas pela construção da usina hidrelétrica.
No lugar do ministro, quem recebeu os deputados, Assis do Couto e Fernando Giacobo, acompanhando a comissão das regiões Oeste e Sudoeste, foi o secretário-executivo do MME, Marcio Zimmermann. A comitiva detalhou ao secretário a urgência de uma intervenção do governo federal, talvez do próprio ministério, sobre a dificuldade de negociação no processo de indenização das terras e a existência de possíveis irregularidades na execução do PBA (Plano Básico Ambiental) da usina.
No Palácio do Planalto, quem recebeu a comitiva foi o chefe da Assessoria Especial da Secretaria-Geral da Presidente da República, Delcimar Pires. Atingidos, prefeitos, e o deputado Assis do Couto tiveram a oportunidade de alertar sobre a situação dos agricultores nos cinco municípios atingidos pela construção da usina. Assis, inclusive, ponderou que não existem somente as chances de um conflito entre a população atingida e a empreiteira, mas também a possibilidade da população da cidade ficar contra os agricultores da região.

Após o diálogo com o governo federal, a comitiva se comprometeu em oficializar os descumprimentos com relação à execução da obra, as dificuldades de negociação com a empresa responsável, e encaminhar os documentos para a Secretaria-Geral da Presidência e também ao Ministério de Minas e Energia.
O deputado Assis do Couto levantou a possibilidade de organizar uma audiência, envolvendo representantes dos prefeitos, dos atingidos, da empresa e do governo federal para uma reunião em Brasília, na tentativa de acalmar os ânimos.

Assessoria

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