O cadastramento físico avalia tudo o que engloba as propriedades que serão atingidas pela hidrelétrica, ou seja, as benfeitorias. Essa avaliação lista os prejuízos que serão ocasionados com a perda de plantações, animais e construções. De acordo com os manifestantes, o consórcio está realizando o cadastramento de forma individual, o que prejudica os atingidos. Além disso, o protesto cobra um cronograma detalhado sobre o cadastramento físico das famílias.
Entre os meses de outubro e novembro do ano passado, famílias atingidas acamparam por 38 dias na entrada do canteiro de obras da hidrelétrica para reivindicar seus direitos. O acampamento foi desmobilizado após um acordo com o consórcio, que se comprometeu a acelerar o processo de cadastramento e indenização.
Entretanto, o consórcio ainda não apresentou nenhuma área de terra destinada para o reassentamento rural coletivo, que é uma condicionante do processo de licenciamento, prevista no Plano Básico Ambiental.
As famílias atingidas permaneceram na sede do consórcio até a garantia do cumprimento da pauta de reivindicação.
Fonte: Mab