Quarta, 18 de dezembro de 2013 às 21:56

Mulher de 34 anos morre após cirurgia plástica no Oeste

Marido afirma que ela não teria morrido se fosse levada para a UTI


Uma mulher de 34 anos morreu após realizar uma cirurgia para colocação de prótese de silicone nos seios e lipoaspiração no abdômen. O procedimento foi realizado na quarta-feira (11), em Nova Aurora, no oeste do Paraná, e a paciente morreu na sexta-feira (13). Ao G1, o marido Adenilson Ângelo dos Santos, de 35 anos, contou que a causa da morte foi embolia pulmonar, insuficiência respiratória e parada cardíaca.
Segundo ele, após a cirurgia, Ângela Maria de Queiroz começou a reclamar de fortes dores no peito. Na quinta-feira (12), dia seguinte à operação, a mulher acordou vomitando, além de estar com dificuldades para respirar.
Com o estado de saúde grave, ela foi encaminhada por volta das 18h de quinta-feira para fazer exames em uma clínica particular de Cascavel. Como os resultados não apontaram a necessidade de ela ser transferida para uma UTI, a paciente retornou por volta das 20h ao hospital de Nova Aurora, onde acabou morrendo às 2h da madrugada de sexta-feira.
O marido reclama do descaso por parte do médico que a operou e a demora para transferir a mulher para uma UTI.
Com três filhos, de 2, 5 e 15 anos de idade, Santos contou que a mulher falava em fazer o procedimento há dois anos e que tinha boas recomendações do médico que a operou.Agora, Santos está com os filhos em Formosa do Oeste, onde residem os familiares. Ele disse que está sendo difícil e que as crianças sentem a falta da mãe. De acordo com ele, um advogado já foi contratado pela família, com o objetivo de processar o hospital.A cirurgia foi realizada no Hospital Dr. Aurélio Regazzo. Procurado pela reportagem, o advogado da unidade de saúde, Rogério Petronilho, disse que foram adotados todos os procedimentos e condutas que o caso da paciente demandava. Além disso, após ser constatada a gravidade do caso, a mulher foi encaminhada a uma clínica de Cascavel e, em exames, não foi constatado que era necessário encaminhá-la a uma UTI. Sobre o médico que realizou o procedimento ter ido embora e deixado a paciente, Petronilho diz que isso é normal, já que a mulher ficou aos cuidados do restante da equipe médica, que faz o acompanhamento pós-operatório. Os membros da sua equipe ficam dando assistência à paciente. Então, a cirurgia transcorreu dentro da normalidade, sem nenhuma intercorrência.. Segundo ele, o médico já realizou mais de 3 mil cirurgias ao longo da carreira.

Fonte:G1

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