Terça, 16 de setembro de 2014 às 09:34

Atingidos por abertura de comportas rejeitam proposta de indenizações.

Fonte : G1


Cerca de 110 moradores de quatro cidades do sudoeste do Paraná participaram, na tarde desta segunda-feira (15), de uma reunião com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para tentar chegar a um acordo sobre as indenizações às famílias atingidas pela abertura das comportas da Usina de Salto Caxias, durante as chuvas que caíram no estado em junho deste ano. De acordo com o representante das famílias, Sidnei Martini, os moradores não aceitaram a proposta de ajuda humanitária da empresa e uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (18), em Curitiba. Será o quinto encontro entre os dois lados envolvidos.
Moradores de Capitão Leônidas Marques, Capanema, Realeza e Boa Vista da Aparecida participaram da reunião nesta segunda na Prefeitura de Capitão Leônidas Marques. "A Copel veio com a mesma oferta de dar uma ajudar humanitária de R$ 4 mil para as famílias mais ameaçadas e necessitadas, mas não foi aceita. Chegaram a um acordo para uma nova reunião com uma comissão de representantes dos atingidos e com a diretoria da Copel", explicou Martini. As famílias reclamam que a Copel indenizou somente 63 famílias e que mais de 300 famílias que foram cadastradas pela Defesa Civil ficaram desassistidas.
Segundo o Superintendente de Gestão Patrimonial e Imobiliário da Copel Carlos Eduardo de Medeiros, a nova reunião na Capital deve contar com a presença dos prefeitos das cidades "A Copel ofereceu essa nova reunião e foi aceita pelas famílias. Os prefeitos das quatro cidades devem estar presentes junto com a diretoria da empresa", informou.

Após as chuvas que caíram no estado entre os dias 7 e 8 de junho, a Copel abriu as comportas da Hidrelétrica de Salto Caxias e a força da água causou estragos em centenas de casas ao logo do Rio Iguaçu. De acordo com a empresa, a abertura das comportas foi necessária para evitar que a água transbordasse o limite da represa. Conforme a Copel, se isso acontecesse, os prejuízos poderiam ser ainda maiores na região.
Na época, a Copel informou ter avisado a Defesa Civil de que as comportas da usina seriam abertas. Já a Defesa Civil disse que foi informada só no momento em que as comportas foram abertas, o que dificultou o aviso aos moradores.

Fonte : G1

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