Eles estacionaram tratores, maquinários agrícolas e caminhões no pátio de um restaurante às margens da BR 277.
Em Lindoeste e em Santa Lucia, comerciantes e a comunidade também se uniram à manifestação. A BR 163 foi bloqueada por pessoas com faixas de reivindicação.
Agricultores se concentram no trevo de acesso à Coopavel em Corbélia para apoiar o protesto de caminhoneiros. Eles seguiram com tratores que ficaram estacionados no canteiro central. Faixas também foram levadas.
Em Tupãssi uma carreata foi realizada. A paralização em frente ao portal do município contou com apoio da Associação Comercial e Industrial.
Aqui em Capitão Leônidas Marques, os comerciantes fecharam as portas de seus estabelecimentos e empresários, funcionários e agricultores se reuniram ás margens da BR 163 em apoio aos caminhoneiros. Durante o ato centenas de pessoas param por alguns instantes e cantaram o Hino Nacional Brasileiro.
A Policia Civil de Capitão participou do movimento juntamente com o comercio local. O investigador, João Gustavo, falou do apoio dado aos caminhoneiros.
O Empresário Pedro Paulo Krupinski, fechou seu estabelecimento e também foi pra rua para apoiar os caminhoneiros.
Neuri Bedin, presidente da ACICAP (Associação Comercial e Industrial de Capitão) destacou a importância da participação dos comerciantes na manifestação.
A greve dos caminhoneiros também começa a atingir o setor alimentício de Capitão Leônidas Marques. Hortifrutigranjeiros já corre o risco de faltar nos próximos dias.
O Jacson Capeleti, gerente de um supermercado do município, fala que a população está indo ao estabelecimento para abastecer a dispensa. Segundo ele já é possível sentir os reflexos em alguns pontos.
Em outros estabelecimentos, produtos como batata, cebola e algumas frutas já estão faltando.
A dona de casa também já esta sentindo o resultado da greve. Em Capitão Leônidas Marques o Gás de cozinha já esta faltando em varias revendas. A dona Roselei de Fatima, ficou sem fazer a recarga quando procurou uma revenda de Gás nesta manhã.
Um outro setor que também já está sentindo os reflexos da greve dos caminhoneiros é o da produção no campo.
O seu Jair que é produtor de leite comenta que na propriedade é realizada três ordenhas por dia e não há mais lugar para estocar o leite. O caminhão não chega e toda a produção é jogada fora.
Quem também sente os prejuízos são o donos de aviários da região.
Na propriedade de seu Vanderlei Fontanella, Localizada na Linha Hortelã, milhares de frangos que já estão prontos para a entrega e não podem ser retirados do aviário.
Jair não é contra a paralisação, pois o preço do diesel está alto. Antes era vendido um litro de leite para comprar um litro do combustível, hoje precisa-se de três litros para poder comprar um. Ele afirma que os caminhoneiros estão certos e que esta a favor da greve.
A paralização não tem data para terminar. Os caminhoneiros continuam mobilizados nesta sexta feira (25), mesmo com o anúncio do governo da redução do preço do Diesel.
De acordo com os caminhoneiros a greve só se encerrará quando um documento oficial chegar até o conhecimento da associação dos caminhoneiros.
O Deputado Federal Assis do Couto acompanhou as negociações do governo em Brasília e segundo ele tudo indica um prolongamento da greve pra próxima semana.
Hoje no quinto dia de paralisação, os caminhoneiros mais uma vez passaram a noite reunidos na BR 163 em Capitão. Segundo eles a greve vai continuar.
Fonte: Da Redação e G1
