De acordo com o diretor-presidente do Consórcio, José de Anchieta dos Santos, não há como quantificar o número de benfeitorias que já foram destruídas e as que ainda faltam. “A quantificação é difícil de ser feita em função dos diferentes tipos de benfeitorias”, explica.
As demolições e as neutralizações são determinações do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) com o intuito de promover a limpeza do reservatório. Conforme Anchieta, essa etapa já está computada nos valores indenizatórios pagos a proprietários e ocupantes de áreas interferidas pelo empreendimento. “Ou seja, elas são de propriedade do Consórcio e somente são demolidas caso o proprietário não demonstre interesse em aproveitá-las”, afirma.
Quanto às indenizações em decorrência do alagamento de terras, Anchieta garante que 90% das áreas já foram negociadas entre o Consórcio e os produtores rurais, incluindo as áreas do reassentamento coletivo, próximas a Cascavel. As demais, em torno de 40, foram judicializadas pela empresa. O empreendedor trabalha com um teto de R$ 300 milhões para as compensações, envolvendo 600 propriedades rurais, 200 delas de arrendatários.
Cronograma em dia Seguindo o cronograma da obra, mais uma etapa foi concluída na semana passada. A descida do estator da UG-03, uma peça de 200 toneladas, integra agora o sistema de geração de energia da usina. Toda a montagem foi acompanhada por técnicos e engenheiros.
A Usina Baixo Iguaçu, que fica entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, é o último empreendimento energético construído no Rio Iguaçu. Depois de pronta, irá gerar energia equivalente a uma cidade de um milhão de habitantes, com potência instalada de 350 MW por meio de suas três turbinas. A energia gerada será levada de Capanema até Cascavel em 60 quilômetros de linha de transmissão, em fase de instalação, até a subestação da Copel (Companhia de Energia do Paraná) e dali para o sistema integrado nacional.
Fonte: O Paraná
