Fonte: G1
O ex-assessor da Casa Civil e ex-prefeito de Realeza, no sudoeste do Paraná, Eduardo André Gaievski, foi condenado a 10 anos e seis meses de prisão por manter relações sexuais, por duas vezes, com uma menor de 14 anos. Gaievski está preso na Casa de Custódia, de Curitiba. A sentença é do juiz Christian Reny Gonçalves, do fórum de Realeza (PR) e foi julgada na terça-feira (4). Cabe recurso.
O advogado Samir Mattar Assad, que representa o ex-assessor, considerou a denúncia sem base legal e disse ao G1 que vai recorrer.
De acordo com o advogado de acusação, Natalício Farias, a denúncia foi desmembrada por vítimas e essa condenação é referente a apenas um dos processos aos quais Gaievski responde. "Nós vamos entrar com um novo pedido para que essa pena seja agravada, já que ele abusou mais de uma vez da mesma vítima", comentou Farias.
O ex-prefeito é suspeito de abusar de 17 adolescentes na cidade. Gaievski já havia sidocondenado em setembro a 18 anos e um mês de prisão por estupro de vulnerável, estupro presumido e estupro qualificado. Ele está preso desde agosto de 2013.
Defesa
"A defesa está aliviada pelo processo ter saído de Realeza porque acreditamos que um tribunal superior irá perceber as falhas que existem na denúncia. Estamos confiantes de que o processo será anulado, o problema é que a família dele [Eduardo Gaievski] sofre com toda essa situação", afirmou o advgado de defesa. Assad disse ainda que, na sexta-feira (7), irá a Realeza pegar cópias do processo e recorrer da decisão do juiz.
Denúncias
De acordo com o Ministério Público (MP), Gaievski aliciava as garotas oferecendo empregos na prefeitura de Realeza quando era prefeito da cidade. Ele já era investigado pelas denúncias há mais de três anos.
Assim que as denúncias foram levadas a público, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu suspendê-lo até a conclusão das investigações. Em agosto de 2013, quando foi feito o pedido de prisão preventiva, a Casa Civil da Presidência da República informou que Gaievski tinha pedido afastamento das funções até o fim das investigações.
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