O Ministério da Saúde pede que os pais levem seus filhos de 1 até 5 anos até a unidade de saúde mais próxima para se proteger contra essas doenças. As vacinas são de graça e estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em um balanço divulgado na última quarta-feira (22), 5 milhões de crianças ainda não tinham sido imunizadas no país.
Essa última atualização feita pelos estados mostra que 56% crianças de todo o país estão protegidas – a meta é atingir pelo menos 95%.
Em Capitão Leônidas Marques cerca de 90 % das crianças já foram vacinadas. Diferente das outras regiões, o município se destaca com a boa procura pela vacina conforme explica o secretário de saúde Ademar Mantovani.
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Quem ainda não recebeu as doses o secretário reforça para que os pais levem seus filhos para serem imunizados.
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Vale lembrar que em Capitão Leônidas Marques a Secretaria Municipal de Saúde está distribuindo as doses da vacina nos distritos de Bom Jesus, Alto Alegre do Iguaçu e Posto de Saúde Central.
A campanha tem por objetivos:
Vacinar quem nunca tomou a vacina;
Completar todo o esquema de vacinação de quem não tomou todas as vacinas;
Dar uma dose de reforço para quem já se vacinou completamente (ou seja, tomou todas as doses necessárias à proteção).
Esse tipo de campanha que inclui o reforço da dose, informa o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta.
Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.
Todas as crianças com idade entre 1 e 5 anos precisam comparecer a uma das unidades para se prevenir contra o sarampo e evitar que os dois surtos no Amazonas e em Roraima se espalhem para outros estados.
Já em relação à paralisia infantil, trata-se de uma precaução, já que 312 cidades estão abaixo da meta preconizada para o controle da doença e um caso foi registrado na Venezuela em junho. Não há, contudo, casos de paralisia infantil no Brasil.
Já os casos de sarampo o Brasil teve 1.428 registros confirmados em 2018. Os estados do Amazonas e Roraima apresentam surtos da doença, com 1.087 e 300 casos, respectivamente.
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pernambuco e Pará também apresentaram registros da doença.
Fonte: Da Redação