Sexta, 12 de dezembro de 2014 às 11:58

Moradores atingidos com enchentes de junho se reúnem com representantes do Governo do Estado

Redação

 Redação

Na tarde de sexta-feira (05) na comunidade de Marmelândia em Realeza foi realizado mais um encontro entre representantes do Governo do Estado e Atingidos pelas enchentes no mês de junho passado, moradores ribeirinhos do Rio Iguaçu e MAB -Movimento dos Atingidos por Barragens.
Na ocasião do encontro foi elaborada uma agenda que será discutida esta semana na capital do estado.
O objetivo é definir detalhes como documentações dos atingidos e a legalidade que a Copel / Governo necessitará juridicamente para o pagamento das indenizações que segundo informações deverá ocorrer ainda este ano.
As famílias que foram atingidas com a abertura da comportas da Usina Salto Caxias cobram indenizações pelos estragos causados em suas propriedades.
Participaram deste debate: o Assessor Especial de Assuntos Fundiários do Paraná, Hamilton Serighelli, Dom José Peruzzo Bispo da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão e os atingidos.
Rodrigo Zancanaro represente do MAB, comenta das negociações. "Essas tentativas já tem um período longo, e agora junto a Copel, o Iap e a Defensoria Pública do estado, estamos discutindo para que essa semana seja consumado de fato essas indenizações, como já tínhamos pré-acordado com a Copel".
Hamilton Serigheli - Assessor Especial de Assuntos Fundiários do Paraná faz uma avaliação do encontro em Marmelandia. "As indenizações já foram feitas em Nova Prata do Iguaçu, e agora esta semana vamos procurar a comissão de Direitos Humanos do Ministério Público para resolver de vez essa situação".
O Bispo Dom Jose Peruzzo, também se manifestou com relação a essas negociações. "Fui visitar algumas áreas e vi casas destruídas, instalações todas destruídas, gente morando de favor na casa de vizinhos e parentes. Isso foi resolvido com facilidade em Nova Prata, porque não resolver de uma vez. Fico visível, que a maior destruição foi por causa da abertura das comportas e não por causa das chuvas ininterruptas. Então nada mais justo essa indenização, nem precisaria dessa manifestação toda - não precisaria mesmo, de nada".

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