Segunda, 15 de dezembro de 2014 às 10:55

Casos de HIV-AIDS deixam em alerta população de Capitão Leônidas Marques

Redação


Texto: Edivaldo Motta

Dados da Secretaria Estadual da Saúde apontam que até 2013, 37.386 pessoas foram infectadas pelo vírus HIV no Paraná. A estimativa é que cerca de 20 mil ainda convivam com o vírus, embora apenas de 16.744 paranaenses estejam realizando o tratamento.
Para marcar a data e comemorar os avanços no enfrentamento da Aids, uma série de atividades foram realizadas segunda-feira (01) em todo o Estado para informar à população que a doença é um problema real. Anualmente, dois mil casos novos de HIV ou Aids são registrados em média no Paraná, o que reflete em mais de 500 mortes por ano.
No município de Capitão Leônidas Marques os dados são alarmantes, a Secretaria Municipal de Saúde aponta uma média de 20 casos diagnosticados e 40 suspeitos de estarem com o vírus HIV.
Ivone Bortolace, chefe de Vigilância de epidemiologia de Capitão ressalta da importância do assunto. Tem que tomar cuidado, atrás desses 20 casos tem outras pessoas envolvidas, a Aids é uma doença crônica, ela tem medicamento porém não tem a cura ainda, as vezes as pessoas acabam se descuidando e não tomam os devidos cuidados, explica.
O Primeiro caso confirmado de Aids no Paraná foi registrado em 1984, em Curitiba. Ao longo desses 30 anos de luta contra a doença, muita coisa mudou. Com o Programa de Controle da Aids, do Governo do Estado, a população tem agora acesso a diversas formas de prevenção: diagnóstico facilitado e garantia do tratamento gratuito da Aids na rede pública de saúde.
Como foi comemorado no dia 1 de dezembro o Dia Mundial de combate a AIDS, Ivone faz um convite a população para que procure a unidade de saúde para fazer o teste que é de graça e sigiloso.
Gostaria de fazer um convite as pessoas para fazer o teste rápido do exame que pode identificar se o paciente tem ou não o vírus, e o resultado sai em 15 minutos, ressalta Ivone.
Ainda de acordo com ela, os casos existentes em Capitão Leônidas Marques estão nas pessoas de mais idades acima de 25 anos.
A secretária afirma ser importante a participação dos pais na orientação dos filhos, uma forma de precaver para que a juventude se previna para não contrair o vírus.

Fonte:

Veja também: