Quinta, 05 de fevereiro de 2015 às 08:09

Oeste tem seis cidades com risco climático para dengue

Fonte: Jornal O Parana


A oscilação de chuva e calor é o melhor dos mundos para o Aedes-aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre amarela e também da febre chikungunya. As condições climáticas colocam as autoridades de saúde em alerta e o Estado divulgou um mapa com cidades onde há mais riscos de proliferação. No Oeste, quatro aparecem com perigo acentuado - Guaíra, Santa Helena, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu. Em dois municípios, o contágio é considerado moderado, em Palotina e Cascavel.
O recente boletim da dengue no Estado aponta números preocupantes e na ascendente. Em todo o Paraná, de agosto de 2014 ao fim de janeiro último, a soma de notificações chega a 9.385 e os casos confirmados a 641, desses 601 são autóctones e 40 importados. Até agora, nenhum óbito por dengue foi confirmado nesse período de acompanhamento em específico, de acordo com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. Para acentuar os cuidados, o governo lançou a campanha Dengue Não, ação que integra a vistoria técnica de imóveis.
A medida tem um alvo certo, conforme Caputo. Os agentes de endemias não conseguem tornar a cobertura ampla devido a encontrar muitos imóveis fechados e abandonados. Em 90% dos casos, as larvas do vetor da dengue são localizados nos quintais, por isso ter acesso a todos eles é importante no controle à doença que, caso não adequadamente acompanhada e atacada, pode levar à morte.
O total de casos confirmados na região de agosto até o fim de janeiro é de 81. Desses, 33 estão em municípios da 20ª Regional de Saúde de Toledo, 30 nos da 10ª Regional de Cascavel e 18 nos da 9ª Regional de Foz do Iguaçu. Desses, 72 são autóctones. Até agora, nenhuma morte foi registrada no Oeste. Outro dado importante, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, é que 48,38% dos casos confirmados estão na faixa etária de 20 a 49 anos. Depois aparecem pessoas de 10 a 19 anos, com 18,68% dos casos. As mulheres são o alvo preferencial nas faixas etárias abaixo de 5 anos e acima de 20 anos.

Fonte:

Veja também: