A reforma da Previdência será votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara até o dia 17 de abril, disse na noite desta terça-feira (26) o presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR).
Acompanhado de deputados e líderes do partido, ele reuniu-se por uma hora e meia com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, para definir o posicionamento da legenda.
Segundo a líder do Governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), o
presidente nacional do partido, Luciano Bivar, participou da reunião por teleconferência e assegurou o fechamento da legenda em torno da reforma.
De acordo com Joice Hasselmann, o partido fará um trabalho de convencimento com parlamentares para evitar dissidências, explicando a importância da reforma da Previdência para o equilíbrio das finanças do governo.
Em meio à crise do governo com o Congresso, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu clareza, determinação e paciência para negociar a aprovação da reforma da Previdência.
Em rápida declaração à imprensa antes de participar de reunião da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na capital paulista, ele disse que é preciso conduzir reformas que interessam ao país e declarou saber das “angústias e dúvidas” que estão sendo levantadas sobre a proposta do governo para o sistema de aposentadoria.
A reforma da previdência, tem gerado polemica nos últimos meses e vários trabalhadores, sindicatos e empresários são conta alguns pontos existentes na matéria.
Em Capitão Leônidas Marques, por exemplo, todos os sindicatos existentes no município não são favoráveis às novas mudanças na previdência a qual a proposta está para ser votada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Segundo Claudio Zeni, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Capitão Leônidas Marques, a nova reforma irá prejudicar os produtores rurais, principalmente a mulher que trabalha no campo.
Claudio também destacou um outro ponto polêmico com a reforma na previdência que seria a contribuição anual do contribuinte.
O SISMUCAP (Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Capitão Leônidas Marques), também se manifestou contrario quanto a reforma na previdência, Conforme relata a presidente do SISMUCAP municipal e representante dos Servidores Públicos a nível estadual, Sonia Marchi.
Já o presidente do SINTRIMMOC ( Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Madeira e do Mobiliário), Almir Gudes Fernandes, com escritório localizado na Avenida Iguaçu, Cidade Alta em Capitão Leônidas Marques, também classificou como negativo alguns pontos que foram colocados na nova reforma da previdência. Segundo ele o Sindicato é contrario a nova reforma.
Segundo Guedes, a aprovação da nova reforma previdenciária seria um ‘’tiro no pé’’ já que segundo ele muitos trabalhadores serão prejudicados.
Na semana passada, um encontro Nacional de Servidores Públicos foi realizado na sede da FESMEPAR, em Curitiba, onde líderes e representantes sindicais do funcionalismo público de todo o Estado do Paraná reafirmam seu posicionamento contrário a PEC 06/2019 – Reforma da Previdência, conforme já haviam definido nas reuniões regionais que antecederam o Encontro.
Com a presença de representantes dos servidores públicos municipais, estaduais e nacional, foi decidida por unanimidade que os servidores do Paraná não aceitam a proposta apresentada pela reforma da previdência e produziram a “carta dos servidores paranaenses contra a reforma da previdência.
Fonte: Da Redação