A usina recebeu R$ 2,4 bilhões em investimentos e conta com três grupos geradores que somam 350 megawatts (MW) de potência instalada - o suficiente para atender mais de um milhão de pessoas. A usina fica no trecho final do Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, no sudoeste do Paraná.
O EMPREENDIMENTO - A Copel detém 30% de participação na Usina Baixo Iguaçu, que é o último aproveitamento energético do principal rio paranaense, onde já existiam outras cinco hidrelétricas de grande porte: Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia), Governador Ney Braga (Segredo), Governador José Richa (Salto Caxias) estas três pertencentes à Copel, além de Salto Osório e Salto Santiago.
As obras de instalação de Baixo Iguaçu começaram em 2013 e, no pico, chegaram a contar com mais de três mil trabalhadores. Os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques foram beneficiados com o aumento na arrecadação de impostos e geração de empregos durante a construção. Agora, com o início da produção de energia, a usina passa a pagar também uma compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos, aumentando a receita das prefeituras.
Uma barragem erguida no leito do Rio Iguaçu permitiu a formação de um reservatório que tem apenas 31,6 km² de superfície - considerado bastante pequeno em comparação com outras hidrelétricas do mesmo porte, operando “a fio d'água”, o que significa que não terá a função de acumular grande volume hídrico para regularizar a vazão do rio.
A casa de força - onde ficam os grupos de turbinas e geradores - é do tipo abrigada e fica no município de Capanema, na margem esquerda do rio. Um conjunto composto por subestação e linha de transmissão também foi construído para conectar a usina ao Sistema Interligado Nacional, escoando energia através da subestação Cascavel Oeste. A usina também foi conectada à subestação Realeza Sul, através da linha de transmissão construída pela Copel.
Fonte: AEN