O preço médio da gasolina não mudava desde 23 de abril. Isso porque a Petrobras reduziu a frequência de reajustes na gasolina.
Segundo a Petrobras, o preço final ao consumidor – ou seja, na bomba dos postos de gasolina – atende às leis de mercado e não depende da estatal, podendo ficar acima ou abaixo do aumento nas refinarias.
Sobre o valor pago pelos motoristas nas bombas, incidem tributos estaduais e municipais, além do valor da mão de obra, custos de operação e margem de lucro de cada distribuidora e de cada posto de combustível.
Nos últimos 15 dias, porém, o preço da gasolina já havia registrando um aumento informal nas bombas. Em Curitiba, por exemplo, o litro custava R$ 4, em média, há algumas semanas. Nós últimos dias, há vários postos cobrando R$ 4,19 ou valores até maiores na capital paranaense.
“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explicou a estatal em nota.
Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis", explicou a Petrobras.
Fonte: Bem Paraná